Papa Francisco morre aos 88 anos: Vaticano confirma a partida do pontífice que marcou a Igreja com simplicidade e reformas

"12 anos que mudaram a Igreja: Francisco, o papa relutante que revolucionou o Vaticano" Por quase 12 anos, o Papa Francisco comandou a Igreja Católica como seu 266º líder – mas sua história poderia ter sido diferente. No dia 13 de março de 2013, em um conclave que durou apenas dois dias, os cardeais fizeram uma escolha surpreendente:

EDIVALDO SANTOS

4/21/20252 min read

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu na madrugada desta quarta-feira (horário de Brasília) aos 88 anos, após uma internação de mais de um mês devido a complicações respiratórias. O Vaticano emitiu um comunicado emocionado, afirmando: "O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja."

O primeiro papa latino-americano e sua trajetória revolucionária

Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 1936, Francisco fez história como o primeiro pontífice das Américas e o primeiro jesuíta a assumir o cargo. Eleito em 2013 após a renúncia de Bento XVI, Bergoglio relutou em aceitar o posto, mas acabou se tornando um dos papas mais carismáticos e progressistas da história recente.

Sua gestão foi marcada por gestos de humildade – como recusar o luxo do Palácio Apostólico – e por iniciativas polêmicas, como a abertura a casais LGBTQIA+ e a inclusão de mulheres em cargos de liderança no Vaticano. Apesar disso, enfrentou resistência de setores conservadores por não avançar em questões como a ordenação de mulheres sacerdotes.

Internação e saúde frágil

Nos últimos meses, Francisco enfrentou uma pneumonia bilateral após ser hospitalizado por bronquite. Mesmo debilitado, continuou trabalhando, mas seu estado se agravou. O Vaticano chegou a descrever seu quadro como "complexo", e sua morte encerra um papado que desafiou tradições e renovou esperanças dentro e fora da Igreja.

O que acontece agora?

Com a morte do papa, a Igreja entra no período de "Sede Vacante", e o camerlengo assume interinamente. Um conclave será convocado para eleger o sucessor, em meio a debates sobre o futuro da Igreja – entre reformistas e conservadores.

Um legado de contradições e mudanças

Francisco foi amado por muitos e criticado por outros. Defendeu os pobres, criticou guerras e desigualdades, mas manteve posições tradicionais em temas como aborto e celibato clerical. Sua frase mais famosa – "Quem sou eu para julgar?" – sintetiza seu estilo: acolhedor, mas firme na doutrina.

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