"The Last of Us: Reta Final Deixa a Essência de Obra-Prima Para Trás?"
A tão aguardada conclusão de The Last of Us está chegando, mas será que ela ainda carrega a magia que consagrou o jogo como uma das maiores obras da história? Com elementos cruciais faltando, os fãs se perguntam: a experiência final vai honrar o legado inovador do original?
EDIVALDO SANTOS
5/12/20252 min read


"THE LAST OF US: SÉRIE SUAVIZA A ESSÊNCIA POLÊMICA DO JOGO – E ISSO É BOM OU RUIM?"
The Last of Us (2013) foi uma unanimidade. Até hoje, é raro encontrar alguém que não considere o jogo uma obra-prima. Mas Neil Druckmann, o criador, nunca teve medo de desafiar o consenso. Com Parte II, ele transformou uma história de redenção em uma jornada brutal de vingança, repleta de atos chocantes e decisões moralmente ambíguas. O resultado? Um dos jogos mais divisivos – e, para muitos (incluindo eu), mais importantes – da história.
Agora, a série da HBO, que começou a ser desenvolvida após o lançamento do segundo jogo, parece estar seguindo o mesmo caminho controverso. Mas será que está mantendo a mesma ousadia?
### A Série Está "Abrindo Mão" da Força Bruta do Jogo?
Na primeira temporada, as mudanças foram sutis: um Bill mais humanizado, um Frank mais presente, uma Ellie que, visualmente, não era idêntica à do jogo – mas a essência da narrativa continuou intacta. Já na segunda temporada, a série está mexendo não só na estética, mas no cerne do que fez Parte II ser tão impactante.
Até agora (com cinco episódios lançados até 11 de maio), não há sinais de que a HBO vá explorar a violência extrema, a vingança implacável e as decisões perturbadoras que marcaram o jogo. A Ellie de Bella Ramsey ainda é dura, mas sua raiva parece mais contida, suas ações mais justificáveis. No game, ela era uma tempestade de ódio, movida por um vazio existencial. Na série, ela parece mais… humana. Menos monstruosa.
### "Mas a Série Não Precisa Ser Igual ao Jogo!"
Claro que não. São mídias diferentes. O jogo exige que você participe da violência, que pressione os botões e sinta o peso de cada ação. A série não tem essa interatividade, então faz sentido que a abordagem mude.
A questão é: será que essa suavização tira o impacto da história?
No jogo, a vingança de Ellie não era só sobre "fazer justiça" – era sobre ela se perder num mundo que já não tinha mais lugar para inocência. Ela agia como um zumbi emocional, destruindo tudo sem saber por quê. Na série, porém, ela parece ter mais controle, mais clareza. Sua relação com Dina (Isabela Merced) é mais doce, mais "normal". Isso a torna mais simpática… mas também menos complexa?
E o que isso significa para o destino de Abby (Kaitlyn Dever)? No jogo, a conexão entre as duas era visceral, brutal. Se a série amenizar a jornada de Ellie, como isso afetará o confronto final?
### O VEREDITO (PROVISÓRIO): A HBO ESTÁ FAZENDO CERTO OU ERRADO?
Uma coisa é certa: The Last of Us nunca fugiu de arriscar. Druckmann e Craig Mazin parecem dispostos a reescrever partes da história para adaptá-la à TV – mesmo que isso signifique decepcionar fãs que esperavam uma transposição fiel.
E você? O que acha dessas mudanças?
- A série está perdendo a força do jogo?
- Ou essa abordagem mais "humanizada" é necessária para a TV?
- Será que o final ainda terá o mesmo impacto, mesmo com um caminho diferente?
COMENTE AÍ! Vale a pena sacrificar a brutalidade do jogo por uma narrativa mais palatável? Ou a HBO deveria ter ido "all in" na polêmica?
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