Vasco sofre goleada histórica: crise institucional e falhas em campo expõem time fragilizado

Uma noite para esquecer! O Vasco foi goleado de forma vexatória, e a derrota escancarou problemas que vão desde a gestão da presidência até as falhas dos jogadores em campo. Enquanto a torcida sofre, a pergunta que fica é: quem assume a responsabilidade por esse desastre?

EDIVALDO SANTOS

5/8/20252 min read

O Vasco não apenas perdeu. Humilhou-se. Em uma noite que entrará para os piores capítulos de sua história, o Cruz-Maltino foi esmagado por um time que mal figura entre os melhores da Venezuela. 4 a 1 para o Puerto Cabello. Um placar que, longe de ser um acidente, escancara a crise institucional, a falta de comando e a postura inexplicável de um elenco que parece ter desistido da temporada.

A culpa começa no topo

Pedrinho, o presidente que prometia mudanças, arrasta há 11 dias a contratação de um técnico. Enquanto isso, deixa o Vasco nas mãos de Felipe, um interino que, na prática, nunca mostrou condições para assumir um time em frangalhos. E o resultado? Três jogos sem vencer, atuações pífias e agora uma goleada vexatória na Sul-Americana.

Onde está Fernando Diniz? Se o acordo não saiu, por que não buscar alternativas? Enquanto a diretoria hesita, o time afunda. E a torcida, mais uma vez, paga o preço.

Felipe, o interino que não mexeu (e piorou tudo)

Em sua coletiva pós-jogo, o técnico interino repetiu 13 vezes a expressão "erros individuais" e 12 vezes a palavra "atitude". Mas e ele? O que fez?

Time desorganizado desde o primeiro minuto.

Nenhuma mudança no intervalo, mesmo com o jogo fugindo.

Estratégia inexistente, com jogadores perdidos em campo.

Se a culpa é dos atletas, por que não os tirou? Se o problema é postura, por que o time entrou sem vontade? Felipe, que deveria ser uma solução temporária, virou parte do problema.

Elenco sem vergonha: quem ainda merece a camisa?

Vegetti não poupou palavras: "A culpa é nossa". E de fato, a lista de desastres individuais é longa:

Hugo Moura, outra vez, deu pênalti em lance infantil.

Mateus Cocão errou passe de dois metros que gerou o primeiro gol.

Lucas Piton, João Victor, Paulo Henrique – todos abaixo do aceitável.

Léo Jardim, hesitante, ajudou a enterrar o time.

Rayan foi o menos pior. Nuno Moreira, que entrou no segundo tempo, tentou mais que os titulares. Mas adiantou? Nada. O Vasco não conseguiu uma jogada de perigo pelo chão.

O vexame em detalhes: um time que não existe

O Puerto Cabello é o time mais fraco do Grupo G. Jogou em casa, sem altitude, sem torcida pressionando, e ainda assim dominou o Vasco como quis.

Primeiro tempo: Equipe apática, zero criatividade, e um gol de sorte (cruzamento de Piton e cabeceio de João Victor).

Segundo tempo: Desmanche total. Sofreram gol de um jogador de 1,59m, falharam na saída de bola três vezes, e o 4x1 poderia ter sido pior.

Sem desfalques relevantes, sem justificativas. Apenas falta de profissionalismo.

E agora? Sul-Americana perdida, Brasileirão ameaçado

Com esse resultado, sonhar com o primeiro lugar do grupo é ilusão. O Vasco agora depende de outros tropeços para evitar um playoff contra um time rebaixado da Libertadores.

E o pior? Sete jogos sem vencer. O próximo é contra o Vitória, em Salvador. Alguém acredita em reação?

COMENTEM: O QUE FAZER AGORA?

Pedrinho tem que correr atrás de um técnico ou já era?

Felipe deveria continuar no comando nem que seja por mais um jogo?

Quem no elenco ainda merece vestir o manto?

Deixa sua opinião! Até quando a torcida vai aguentar isso? 🔥